Amargo

Não importa quanta Coca Cola eu beba

Quantos Marlboro eu fume

Quanto Listerine eu use

Esse amargo não sai da minha boca

O Senhor da bonança manda a chuva

E eu morro sem nascer

De manhã tomo meu café

Passo meu batom

Visto minhas melhores emoções

Pra esperança me esmagar das 8 às 5

Nós dois sabemos

Que o talento está destinado ao fracasso

Os dias passam, a gente (sobre)vive

Eu querendo conhecimento

Você tendo reconhecimento

Dizendo que tudo é um milagre banal

Sem saber

Que és excepcionalmente normal

Eu falo, mas é só você quem diz

Eu só consigo ser contente, você é feliz (?)

E vive me dando amor, dinheiro

Essas coisas desnecessárias

Que eu já estou farto de ter

Numa discussão só vence quem perde

E eu já cansei de ganhar pra você...

LL bandidão
Enviado por LL bandidão em 14/06/2016
Código do texto: T5667141
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.