A DESGRAÇA DO MUNDO

O dinheiro pode ter gosto de sangue no cenário social, mas mesmo assim ele circula num descontrole imoral e geral.

É como a morte que caminhava carnívora lucífera e assanhada, pois pelava a negrada de medo.

É como uma serpente gigantesca com suas presas afiadas em busca da presa falível e sem a valentia de um general...

A desgraça do mundo é imantada por muitos, políticos, empresários e ambiciosos, mas esquecem dos fracos em degredo.

Esse desterro sombrio leva o homem faminto e a mulher desesperada a querer açambarcar o mundo de um modo infernal.

Dinheiro pode ser gasto, guardado em cofre, mas ele tem mais benefício para quem sofre dores e doenças de um corpo sem enredo.

Entre os valores reais da vida está o bem que muita gente ignora, no entanto ele cintila em sua riqueza maior que é a derrota do mal.

Com suas armas, espada, foice ou chicote, tem a fama de uma ferina madrasta em truste anelado, que as cruzes me guardem dessa flecha envenenada e nefasta que nos compele ao revelar qualquer segredo.

Quem reparte o pão não visa o gasto do seu quinhão, pois ajuda o seu irmão naquilo que é necessário, benfazejo homem que o Mestre te abençoe e te proporcione uma vida fenomenal.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-FORTALEZA/CEARÁ