FERA LEOA
É do espelho de minh'alma,
Que contemplo em detalhes mínimos,
Todo esse redemoinho de sentimentos vivos
Que moram dentro de mim...
Dia a dia, constato que, de dentro dos olhos
Dessa mulher forte e que luta,
Ainda arde as mesmas ilusões e anseios
Da menina frágil e sensível de outrora...
É como se, de dentro do olhar da cidadã do mundo,
Da mãe feroz, da fera leoa,
Mesmo rodeada pelos perigos sombrios
De um predador livre e à solta,
Ainda permanecessem vivas a fé e a esperança,
Por uma vida e um mundo melhor...
Sabe aquela chama, que uma vez acesa,
Nunca se apaga?
Sabe aquela chama capaz de transformar sonhos,
Tantas vezes chorados, gritados,
Esmurrados porta a fora,
Em apenas... Realidades adiáveis por tempo indeterminado?
Ela ainda arde...
De fato, a mesma chama que arde feito brasa
No seio da mulher do mundo,
É a mesma que arde feito fogo,
De dentro do peito da menina da roça,
Ou da mocinha da cidade...
Ah... que alívio... Não sou assim tão solitária!
Insistentemente e incansavelmente,
Descobri que minha chama, firme permanece,
Ainda que quase, muitas vezes sucumbida,
Pelo vento forte da violência, do desamor
E pelas tantas desilusões vividas...
Ela ainda resiste...
E ainda permanecerá ardente
Enquanto existir vida, poesia e amor...
É do espelho de minh'alma,
Que contemplo em detalhes mínimos,
Todo esse redemoinho de sentimentos vivos
Que moram dentro de mim...
Dia a dia, constato que, de dentro dos olhos
Dessa mulher forte e que luta,
Ainda arde as mesmas ilusões e anseios
Da menina frágil e sensível de outrora...
É como se, de dentro do olhar da cidadã do mundo,
Da mãe feroz, da fera leoa,
Mesmo rodeada pelos perigos sombrios
De um predador livre e à solta,
Ainda permanecessem vivas a fé e a esperança,
Por uma vida e um mundo melhor...
Sabe aquela chama, que uma vez acesa,
Nunca se apaga?
Sabe aquela chama capaz de transformar sonhos,
Tantas vezes chorados, gritados,
Esmurrados porta a fora,
Em apenas... Realidades adiáveis por tempo indeterminado?
Ela ainda arde...
De fato, a mesma chama que arde feito brasa
No seio da mulher do mundo,
É a mesma que arde feito fogo,
De dentro do peito da menina da roça,
Ou da mocinha da cidade...
Ah... que alívio... Não sou assim tão solitária!
Insistentemente e incansavelmente,
Descobri que minha chama, firme permanece,
Ainda que quase, muitas vezes sucumbida,
Pelo vento forte da violência, do desamor
E pelas tantas desilusões vividas...
Ela ainda resiste...
E ainda permanecerá ardente
Enquanto existir vida, poesia e amor...