Não existe solidão...
Percebo que não estou solitária,
Quando em meu silêncio falado e escrito,
Na solidão sombria de meu quarto,
Flagro-me sitiada...
Sinto-me como se, a sete chaves,
Em um cantinho qualquer de meus sentimentos,
Eu estivesse aprisionada e ao mesmo tempo,
Por uma enorme muralha de ferro,
Estivesse sendo emparedada...
Calma... Não há motivos para desespero!
Lembra-se do grande segredo?
Não precisa sentir medo,
Na realidade, não existe solidão...
Ah sim... Que alívio...
São apenas algumas montanhas,
Aquelas, revestidas de minhas angústias,
Rancores, anseios e mágoas...
Em um primeiro momento,
Realmente, parecem amedrontadoras,
Mas, quando as enfrento e consigo escalá-las,
Tornam-se hospitaleiras e acolhedoras...
E o melhor é que, de brinde,
Ainda ganho um belo sorriso,
Um delicioso encontro comigo
E de mim mesma, sinto-me rodeada...
Sim, é um grande refrigério...
É como se me desvendassem os olhos,
E finalmente, rasgassem de meu corpo,
As fétidas vestes da ignorância...
É como se aos poucos, em água corrente,
Fossem me lavando a alma,
Levando embora todos os resquícios
De hipocrisia e arrogância...
É como se finalmente,
Eu começasse a enxergar melhor
Minha própria luz, minha verdade
E conseguisse me ver assim,
Como sou, nua de mim,
Livre e transbordante de defeitos...
Sozinha, às vezes, é verdade,
Mas sem um vestígio sequer de solidão...
Percebo que não estou solitária,
Quando em meu silêncio falado e escrito,
Na solidão sombria de meu quarto,
Flagro-me sitiada...
Sinto-me como se, a sete chaves,
Em um cantinho qualquer de meus sentimentos,
Eu estivesse aprisionada e ao mesmo tempo,
Por uma enorme muralha de ferro,
Estivesse sendo emparedada...
Calma... Não há motivos para desespero!
Lembra-se do grande segredo?
Não precisa sentir medo,
Na realidade, não existe solidão...
Ah sim... Que alívio...
São apenas algumas montanhas,
Aquelas, revestidas de minhas angústias,
Rancores, anseios e mágoas...
Em um primeiro momento,
Realmente, parecem amedrontadoras,
Mas, quando as enfrento e consigo escalá-las,
Tornam-se hospitaleiras e acolhedoras...
E o melhor é que, de brinde,
Ainda ganho um belo sorriso,
Um delicioso encontro comigo
E de mim mesma, sinto-me rodeada...
Sim, é um grande refrigério...
É como se me desvendassem os olhos,
E finalmente, rasgassem de meu corpo,
As fétidas vestes da ignorância...
É como se aos poucos, em água corrente,
Fossem me lavando a alma,
Levando embora todos os resquícios
De hipocrisia e arrogância...
É como se finalmente,
Eu começasse a enxergar melhor
Minha própria luz, minha verdade
E conseguisse me ver assim,
Como sou, nua de mim,
Livre e transbordante de defeitos...
Sozinha, às vezes, é verdade,
Mas sem um vestígio sequer de solidão...