Campos De Algodão

Campos De Algodão

Te esperei por toda a noite

O dia veio e você não apareceu

Agora o sol já se vai esfriando

Há asas presas em minhas costas

Irei aos campos de algodão

Deixei pra trás a cadeira

De balanço, de madeira velha

Junto com o antigo rangido

Esqueço tudo isso por hora

O sol acena me chamando

Ainda há tempos

O vento descansa no horizonte

Como um mestre de marionetes

Criando danças uniforme e suaves

Estou voando sobre os campos de algodão

Não tenho medo de me perder, tenho asas

Do alto contemplei um botão ainda verde,

Era único e lindo o botão na imensidão

Minhas asas estão abertas

Sobre a multidão em pontos de brancura

O som das sinfonias trazem-me branduras

Quando eu pousar no céu irei ver

O botão solitário se abrir em mitol

No meio dos campos de algodão.

Hugo Deff
Enviado por Hugo Deff em 09/06/2016
Reeditado em 19/06/2019
Código do texto: T5661932
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