Para que ser igual, se podemos ser diferente?
Bom mesmo, é criar asas, sair de casa, é dizer "oi" ao porteiro.
Ser mais por ser menos, querer estar sozinho ao conquistar aquele amigo verdadeiro.
Bom mesmo, é ir de encontro ao fluxo, sorrir daquele dia confuso, abraçar a quem sempre se diz não. Se manter confiante, contagiante, fascinante ao agradecer aquela simples refeição.
Bom mesmo, é ter ideias mas esvaziar a mente, é flutuar sem se distanciar de gente, é cantar e chorar comovidamente ao "felicitar a tristeza" que estava latente.
Nenhuma outra intenção traz essa rima, senão te dispor a abrir a cortina e entender a rotina de quem não a segue e também de quem a respira. Ver que desafio é tão bom quanto NÃO parece, que pode ser difícil ou compreendido abstratamente mas se é legal ser você, para que pedir ao outro ser como a gente?
Bom mesmo é aceitar o nosso lado mal sem projetar no outro o que a nossa alma ainda não entende.
Afinal, para que ser igual, se podemos ser diferente?