É o que tem pra hoje?
Tem isto por hoje? Releve. Experienciando cabeças maturadas pelo tempo, percebe-se que superaram os desafios apresentados decidindo oportunamente sem apegar àquilo que restou de desagrado, captaram que se assim permanecessem promoveriam decisões falhas na sua grande maioria.
Acumuladora de restolho ficava a mente, concluíram, dificultava ainda mais o encontro de soluções, que desapareciam em meio a tanta indignação.
Aceitação não é concórdia, mas sim pacificação das águas profundas para remar na superfície tranqüila, facilitando a rota para o capitão. Entenderam que eram únicos no barco, responsáveis pelo peso e qualidade da bagagem, e destinatários finais.
Não se vê através de vidro embaçado, muito menos pesca em rio revolto, a mente aquieta somente sob os pilares da paciência, ligado à perícia em lidar com o fator tempo, e isto é possível somente com o olhar do caminho do meio.
Nem sempre lógica leva às soluções ideais; no mundo dos homens bom senso tem tido espaço como aranha no “paço do rei”, permitir que os acontecimentos sejam auferidos por ele, sabedoria é.
Saber perder envolve deixar coisas para trás, sem espera e apego àquilo que não deu para ser, hoje.