COISAS DA VIDA...
O velho abriu o armário. Ao seu lado, de pé, o seu netinho de nove anos , viu pendurado o relógio que tanto cobiçava.
___Vovô, me dá o relógio! Me dá agora!
___Te darei no ano que vem, se estudares muito e tiveres juizo...
___Ano que vem! Mas vovô, estás velho e doente! Até lá talvez já tenhas morrido!
O ancião refletiu e, após alguns momentos murmurou:
___Realmente, assim é, tens razão.
E seus dedos acariciaram a cabeça do netinho.
Apanhou o relógio de prata com a pesada corrente e entregou ao menino, dizendo:__tem cuidado, foi de seu pai.
********************************************************************************************
Dez anos depois...
Colegiais agrupavam-se em torno de uma sepultura, e um velho acabrunhado, os olhos cheios de lágrimas, dava o último adeus e clamava:
___Pobre criança! Quem diria que fosse tão cedo arrebatado aos meus carinhos!
O velho voltou para casa. Chorava ainda, chorava amargamente e assim as suas mãos encarquilhadas colocaram outra vez o relógio no armário, no mesmo lugar de onde saira.
O nobre poeta jbJoaoBatista brindou-me com linda interação e a pagina ganhou beleza! Obrigada querido poeta, beijo seu generoso coração.
Prevalecendo a vontade do Criador
Coisas reais ocorrendo
Seu netinho a que tanto amor
Morrera, enquanto ele continuou vivendo.
O velho abriu o armário. Ao seu lado, de pé, o seu netinho de nove anos , viu pendurado o relógio que tanto cobiçava.
___Vovô, me dá o relógio! Me dá agora!
___Te darei no ano que vem, se estudares muito e tiveres juizo...
___Ano que vem! Mas vovô, estás velho e doente! Até lá talvez já tenhas morrido!
O ancião refletiu e, após alguns momentos murmurou:
___Realmente, assim é, tens razão.
E seus dedos acariciaram a cabeça do netinho.
Apanhou o relógio de prata com a pesada corrente e entregou ao menino, dizendo:__tem cuidado, foi de seu pai.
********************************************************************************************
Dez anos depois...
Colegiais agrupavam-se em torno de uma sepultura, e um velho acabrunhado, os olhos cheios de lágrimas, dava o último adeus e clamava:
___Pobre criança! Quem diria que fosse tão cedo arrebatado aos meus carinhos!
O velho voltou para casa. Chorava ainda, chorava amargamente e assim as suas mãos encarquilhadas colocaram outra vez o relógio no armário, no mesmo lugar de onde saira.
O nobre poeta jbJoaoBatista brindou-me com linda interação e a pagina ganhou beleza! Obrigada querido poeta, beijo seu generoso coração.
Prevalecendo a vontade do Criador
Coisas reais ocorrendo
Seu netinho a que tanto amor
Morrera, enquanto ele continuou vivendo.