TRISTEZA
Detesto esta tristeza que toma conta de mim!
Leva-me por onde não quero ir!
Força-me!
Estupra-me e depois me castra!
Por que me arranca de mim
E toma meu próprio lugar?
Faz-se soberana como se soberana fosse...
Como se seu sabor fosse doce...
Como se seus tentáculos não ferissem.
O coração se quebra,
Espalha-se em fragmentos...
Como juntá-los quando passam os ventos
E os esparramam pelas esquinas...pelos cantos?
O coração quando se quebra
É como uma peça de cristal em pedaços.
É peça única, sem clones...
Cada um tem sua própria emoção escondida
E quando se arvora...Ah! Quando se arvora,
Não cabe na noite e nem na aurora!
Detesto esta tristeza que toma conta de mim...
Leva-me por onde não quero ir...
Força-me!
Estupra-me e depois me castra!
Por que me arranca de mim
E toma meu próprio lugar,
Sem sequer me perguntar
Se consinto que seja assim?
Detesto esta tristeza...
Detesto...
Najet Cury, Maio de 2016
Leva-me por onde não quero ir!
Força-me!
Estupra-me e depois me castra!
Por que me arranca de mim
E toma meu próprio lugar?
Faz-se soberana como se soberana fosse...
Como se seu sabor fosse doce...
Como se seus tentáculos não ferissem.
O coração se quebra,
Espalha-se em fragmentos...
Como juntá-los quando passam os ventos
E os esparramam pelas esquinas...pelos cantos?
O coração quando se quebra
É como uma peça de cristal em pedaços.
É peça única, sem clones...
Cada um tem sua própria emoção escondida
E quando se arvora...Ah! Quando se arvora,
Não cabe na noite e nem na aurora!
Detesto esta tristeza que toma conta de mim...
Leva-me por onde não quero ir...
Força-me!
Estupra-me e depois me castra!
Por que me arranca de mim
E toma meu próprio lugar,
Sem sequer me perguntar
Se consinto que seja assim?
Detesto esta tristeza...
Detesto...
Najet Cury, Maio de 2016