Quero dizer-te da nostalgia
Quero dizer-te da nostalgia das horas sem ti, onde só o sonho nos aproxima e fere-me como se mo tivessem tirado o ar puro dos sempre enamorados, e a tua ausência dói-me. Quero dizer-te da longa estrada no fim de um horizonte que não se vê, por onde estão teus sinais acesos como luzes incertas e tuas mãos desdobradas em todas as formas do amor pulsam e perseguem-me a pele, repletas das coisas tuas. Quero dizer-te do que não fenece e arde por entre os desvios do nada, dentro dessa luz, sobre a penumbra do que os teus olhos falam quando sussurram segredos em gestos de amor. Eu apenas quero dizer-te do amor que vive dentro da nostalgia rubra de um fim de tarde onde retornamos a nós.