Equilibrista
Sua mente se perde em meio à
Essa forte fumaça.
Não há brilho que a norteie
Não há algo que lhe clareie
A razão lhe escapa,
escoando pelos ralos da dúvida.
Então as palavras surgem
Afagando sua sufocada consciência
Trazendo-lhe de volta à verdade,
À realidade,
com confiança pra andar
Na corda bamba acima do abismo da vida.
Retorna a crença de que
A rede de segurança abaixo
É tecida pelas cordas de um real amor
Que nunca se viu, mas acredita estar lá.
E toda neblina dissipa, a luz orienta o caminho
E a sanada dúvida se torna força.