" Confissão de medo..."
Tenho medo sim, de tudo que não conheço, tenho medo de descobrir novamente seu endereço (...) Tenho medo da chuva fina pois sempre me lembra o recomeço. Tenho medo em duplicidade quando lembro de toda verdade, e esse medo aumenta toda vez que te vejo, então “saudade” (...) Tenho medo de esquecer e de lembrar que já me fez triste e em seguida já vem o medo “incomparável” de saber e mesmo assim esquecer, enfim, que o inferno sim existe (...) Tenho medo às vezes de não ter medo de nada, e por medo ficar com a mente parada, inventando uma nova forma de ter medo. Tenho medo de que tudo que escrevi seja verdade, e perder novamente meu “medo” de tudo, inclusive do medo (...)
(...) O mais implacável e perigoso medo é o medo de “não ter medo...”