O entardecer tirou do meu olhar o luzir do sol… Nas noites estelares minhas vistas não alcançam o brilho intenso das estrelas… As fomes de amor desvaneceram! Não sinto necessidades de abraços, mas sinto o frio penetrando em minha carne, em meus ossos frágeis.

Não há mais horizontes para transpor. O que eu sou era o que tinha de ser. Nada mais há para ser. Meus sonhos diluíram com o tempo… sonhos líquidos que escorreram entre meus dedos à procura de fios d’água para desaguar.
Meus jardins, nos ontens floridos, hoje são apenas pétalas estioladas forrando o chão.
O chão… a terra… o pó...
aldinhapoeta
Enviado por aldinhapoeta em 12/05/2016
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