O Carrasco e o Carro de Boi
Sob os gritos do carreiro, com o chicote na mão, O boi arranca com força, derrama o suor no chão, na barroca ecoam os gritos de um carrasco sem coração.
O patrão explora o boi
Dos capangas quer produção,
O trabalho é duro e pesado
Lembra o tempo da escravidão.
O carroção de madeira
Deixa as marcas no estradão,
Com suas rodas maciças gemendo
Muito longe chama atenção.
Quando chega no atoleiro
O boi anda no cotucão,
O varão tem um prego na ponta
E o carreiro não tem coração.
O machado judia dos braços
Muitos calos ardem nas mãos,
Lá na mata tem muitos capangas
Transformando a floresta em carvão.
Mas o tempo cobrou com a vida
Um passado de judiação,
O ódio e a ganância que tinha
Fez parar o seu coração.
Todo o rancor que existia
Num instante em seu peito explodiu,
Nunca mais se falou do carrasco
Nuinca mais o seu grito se ouviu.
O tempo passou depressa
Novamente a floresta cresceu,
Só as tristes lembranças ficaram
Na memória de quem la viveu...
Sob os gritos do carreiro, com o chicote na mão, O boi arranca com força, derrama o suor no chão, na barroca ecoam os gritos de um carrasco sem coração.
O patrão explora o boi
Dos capangas quer produção,
O trabalho é duro e pesado
Lembra o tempo da escravidão.
O carroção de madeira
Deixa as marcas no estradão,
Com suas rodas maciças gemendo
Muito longe chama atenção.
Quando chega no atoleiro
O boi anda no cotucão,
O varão tem um prego na ponta
E o carreiro não tem coração.
O machado judia dos braços
Muitos calos ardem nas mãos,
Lá na mata tem muitos capangas
Transformando a floresta em carvão.
Mas o tempo cobrou com a vida
Um passado de judiação,
O ódio e a ganância que tinha
Fez parar o seu coração.
Todo o rancor que existia
Num instante em seu peito explodiu,
Nunca mais se falou do carrasco
Nuinca mais o seu grito se ouviu.
O tempo passou depressa
Novamente a floresta cresceu,
Só as tristes lembranças ficaram
Na memória de quem la viveu...