O Reencontro.

Tarde de sol, tal qual outras muitas,

Na morbidade das horas de sua minuta,

Fernanda trêmula, ensaiava suas ultimas palavras,

O impalpável tempo rarefeito não era terreno de Lavras...

Mas tão somente de despedidas.

Fernanda não cultivara em sua vida muitos amores,

Na verdade amara-se apenas a sí mesma.

Não enredara nas trilhas de sua vida nem Familiares,

No fim de tudo só lhe restaram muitas dores.

Fernanda pediu ao seu empregado que a colocasse na Varanda,

No trepidar das horas mais tristes, não tinha a quem chamar.

Alguém que segurasse sua mão, ou que lhe dissesse uma palavra.

Fernanda abandonou sua minuta, afinal não tinha de quem se despedir...

Sua alegria relativa se desvaneceu,

Logo que enfim, Adormeceu.

Deitada na sua cadeira luxuosa, subitamente, despertou do Pesadelo.

Era noite fria e a brisa gelada soprava sobre seu corpo.

Fernanda entrou para sua luxuosa casa, trêmula, respirando profundamente,

Num elo entre tristeza e felicidade, vislumbrou sua vida.

Sua estrada era vazia, sem cores nem sons, sem danças...

Uma profusão de riquezas destoadas,

sem nenhum calor, sem nenhum Amor...

Fernanda passou a noite mais longa em prantos,

Seu Ego difundido tornou-se em desencanto...

Na manhã do dia seguinte, um belo Domingo de sol,

Um carro luxuoso entrou na rua estreita do subúrbio,

Criançada na rua brincavam com espelhos, um farol

Fernanda efusivamente chegara, casa de irmãos e parentes,

Decerto que todos ficaram chocados ao ve-la,

Mas em seguida ficaram muito felizes, enfim ao recebe-la,

Que tudo na vida vem e vai, mas a alegria de fontes Perenes

Jamais se desfaz...

Viva la vida, Fernanda enfim reencontrou Amparo e Amor e a Paz...

Fim........

Mario B Duran
Enviado por Mario B Duran em 10/05/2016
Reeditado em 15/05/2016
Código do texto: T5631055
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