Longe o luar… Longe o rio… Longe os sonhos… Perto as ausências e uma mágoa de não sei o quê; talvez mágoa das desesperanças, do vazio preenchido por escombros vividos nos ontens longínquos ou nos sofridos ontens tão próximos!
Uma ária sonolenta ecoa do espigão. O passado mora ali. Os passados moram ali. Em sonhos estou ali a lavar lençóis de mágoas nas pedras dos corações.
Fios d’água atravessam as distâncias, chegam aos meus olhos e deságuam como rios vincando meu rosto já pálido como a lua. E sonho. Sonho de vida iludida, morada de escombros.
Preciso da ilusão para viver… morrendo!
Uma ária sonolenta ecoa do espigão. O passado mora ali. Os passados moram ali. Em sonhos estou ali a lavar lençóis de mágoas nas pedras dos corações.
Fios d’água atravessam as distâncias, chegam aos meus olhos e deságuam como rios vincando meu rosto já pálido como a lua. E sonho. Sonho de vida iludida, morada de escombros.
Preciso da ilusão para viver… morrendo!