Bebemos cálice espumante de beijos,
corpos em delírio buscando êxtase,
saciando fome, saudade e sede.
Mãos se reconciliando,
sem entender a longa ausência,
a que nos predispomos.
Suor impregnado de açúcar,
cheiros misturados,
sussurros libertos em gritos.
Em dado momento,
por puro descuido,
eu sinhazinha,
ele, meu escravo.
Num ímpeto,
quase denunciou estar apaixonado!
De nada adiantou fugir tanto tempo,
descansamos emaranhados.
Voltei para casa com a dúvida,
de mãos dadas com a saudade, 
novamente multiplicada.


 
Railda
Enviado por Railda em 30/04/2016
Reeditado em 17/08/2016
Código do texto: T5621432
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