O RASCUNHO INSENSATO

Quem sabe dos rascunhos de si próprio sabe falar sobre e com Poesia. Afinal, não escrevemos somente para os outros, simplesmente pra ser lido. A gente acredita no que faz, na farsa e na fantasia que reproduz os sonhos. Reescrevemo-nos com suspiros, cochichos e tudo o mais. Falo por mim, que sou um inveterado reescritor. Às vezes, faço isto até dormindo. A mão cega é uma matraca. Nunca cala a boca, é viciada em falar...

– Do livro OFICINA DO VERSO, 2015/16.

http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/5621141