Ele pediu para eu acreditar
que o inverno pode ser ardente,
que seremos uno novamente.
Falou que o mar também pode correr,
em direção ao rio querendo beijar.
Disse do encantamento do degelo,
na entrega em cálidos momentos,
regados ao brinde do vinho quente.
Pediu para eu não fechar parenteses,
dar continuidade a reticências,
parar de querer terminar,
o que cristalizado sempre esteve.
Eu desarvorada,
corro para o teclado,
quase prestes a acreditar nele.
Escorre um viés de esperança pela boca,
e desenha um sorriso em meus lábios.
Em minha mente,
eu só consigo mirar os olhos dele,
despindo meus medos.
Devo acreditar em semente?
que o inverno pode ser ardente,
que seremos uno novamente.
Falou que o mar também pode correr,
em direção ao rio querendo beijar.
Disse do encantamento do degelo,
na entrega em cálidos momentos,
regados ao brinde do vinho quente.
Pediu para eu não fechar parenteses,
dar continuidade a reticências,
parar de querer terminar,
o que cristalizado sempre esteve.
Eu desarvorada,
corro para o teclado,
quase prestes a acreditar nele.
Escorre um viés de esperança pela boca,
e desenha um sorriso em meus lábios.
Em minha mente,
eu só consigo mirar os olhos dele,
despindo meus medos.
Devo acreditar em semente?