SEM PRETEXTO

Sabe aquele dia que a gente sorriu juntos, pois é, até hoje quando lembro eu estico um sorriso de canto.

E aquele dia, em que eu fiquei calado dentro do carro e você se preocupou e ficou dizendo que eu estava muito calado, assim, sei lá! Pois é, ainda me calo daquele jeito, mas não é nada de ruim não, pelo contrário, é que as palavras não diriam o quanto foi bom.

E aquele por do sol que a gente curtiu juntos? Foi massa, né?!

E as coisas que a gente fez na chuva? Rs... Nós aproveitamos tudo!

Tanta coisa boa em tantas coisas simples que dá a maior vontade de viver tudo de novo e de novo e de novo...

Não vou nem falar daquela vez que eu cantei desafinado e você morreu de rir da minha incrível falta de vergonha.

Pra que falar, então, dos seus olhos me olhando...

Pra que falar da minha cara de dengo...

Do abraço...

Do beijo...

Do jeito manhoso da gente se cheirar...

Do jeito gostoso da gente se pegar...

Coisas simples, né?

Coisas simples!

Sem pretexto!

Coisas que não ficam no passado, coisas que o dinheiro não compra e que o futuro não te toma.

Sentimentos que são a soma de tudo que a gente dividiu, de tudo que a gente fez, de tudo aquilo que a gente curtiu.

Eu poderia até te lembrar de que isso dá saudades, mas, antes, prefiro te lembrar de sorrir lembrando o quanto foi bom.

Quando a gente ama alguém de verdade,

esse amor não se esquece.

O tempo passa, tudo passa, mas no peito

o amor permanece.

Roberto Carlos

Rogério Nolêto
Enviado por Rogério Nolêto em 21/04/2016
Código do texto: T5611427
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.