London Fog

Os que passam na porta, ultrapassam e convencem os desconfiados perguntadores,

Desde então fazem parte da London cheia de fog,

Uma London estranha e curiosa,

Sem identidade, sem língua própria,

Culturalmente confusa e cheia de manias.

Uma London solitária,

Que mesmo entre si não se comunica,

Se fecha e cala.

Uma London sexye psycho,

London fervida e cozida entre techno e vinhos.

Uma London cheia de mestiços e mentiras,

Cheia de cores e loucuras,

Cheia de conceitos e preconceitos,

Escondido é seu fog.

Fria e quente no meio de seu ano,

Brilha verde em seus parques,

Cinzenta no fog,

Sorri roxa na pele de tulipas majestosas,

Exibe-se em vestidos nos séculos de historia a fio.

London que mostra sua criação fog com historias Reais de interesses,

Que explica a sua confusa identidade de Babel,

Que até romano já falou.

Hoje London com sotaque plano e sem muita ginga abriga línguas com diferentes gingas,

Culturas com diferente beliefs,

Belezas sem caráter e mais que cafusas.

É assim o fog que mora nessa cidade que brilha e faz desta Babel a tão cobiçada London Fog.

04/03