POEMA À CHUVA (REPLAY)

Ó nuvens brancas que parecem plumas, por trás dos montes, por trás das matas e dos horizontes;

Que se transformem em chuva, com gotas de prata, que molhe a terra, que purifique o ar, que a sede mate;

Que molhe as lavouras, que as plantas cresçam, que abasteça nossas searas, que nos dão os alimentos, que nos dão o sustento, sejam suficientes para alimentar nossa gente. E, que continue a chuva, que melhore o pasto , que engorde o gado;

Que enverdeça os campos, que frutifique os pomares, que embeleze os bosques e que essa abençoada chuva seja calma, serena, sem trovoadas, sem raios, que aleija e mata.

Que a estação das chuvas seja generosa, com precipitação copiosa, que supra os rios, que encha os lagos, que regenere as nascentes, que abasteça as represas;

Que essa esperada chuva venha no tempo e na necessidade de cada região, na sede de cada povo, que suas gotas caiam em nossos telhados, com som de uma refinada sinfonia, de uma linda melodia;

Que as torneiras do céu sejam abertas a cada pedido, a cada prece, feitos com fé e com fervor;

Ó, Deus do Universo, pedimos que iluminai nossos pensamentos, para que aprendamos a cuidar de nossas florestas, de nossas matas ciliares, de nossos rios, de nossas nascentes, que favorecem e trazem as chuvas, que são vidas, que nos dão a vida;

Que nossas vidas sejam de saúde, de paz, de prosperidade e de harmonia.

Miguel Toledo
Enviado por Miguel Toledo em 12/04/2016
Reeditado em 12/04/2016
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