Numa tarde bucólica
Numa tarde bucólica Marie sentou a rede para descansar de seus afazeres.
A visão que se tinha naquele canto da casa para o cotidiano, era digno de olhar de poeta!..
Dali avistava -se o mar, barcos coloridos, árvores e muito verde onde abrigavam colibris, canários, arapongas, piriquitos, bem te vis, sabiás e outros cantantes.
Tarde gostosa, tranquila, pássaros cantavam, longe alguém tocava uma sonora melodia nas cordas de um violão.
Marie sentindo o encanto daquele momento deixou su'alma solta divagando , parece até que foi ao encontro de outr'alma.
Um aperto no peito uma tristeza muito grande tomou conta de Marie, a imagem de um ex namorado, Edwards rapaz bonito alto, olhos verdes dois anos mais velho que ela, fez com que algumas lágrimas brotassem nos olhos. Foram muito apaixonados mas a vida acabou por separa-los... Com aquela pressão dentro do peito, lágrimas brotando, em seu pensamento Marie abraçou Edwards apertando contra si e sussurrou "Perdão, perdão, perdão".
Todos os sons daquela tarde calaram , pássaros calaram, o mar calou, o violão calou, fez -se silêncio total... Ela ouvia apenas o som mudo que soluçava a dor daquela separação.
Por alguns instantes tudo ficou parado nem mesmo o som de uma folha caindo podia se ouvir.
Marie só conseguia ouvir o que a alma dele falava.
Naquele calado instante, ela sentiu que ele também a abraçava e também lhe pedia perdão.
Tantos anos passaram e os dois ainda eram presentes na história do outro.
Naquele abraço apertado,nas lágrimas saudosas, uma brisa perfumada tocou em seu rosto, parecia até que ele a beijava numa despedida derradeira...
Marie respirou fundo, enxugou as lágrimas e num sorriso sutil aceitou aquele beijo consciente que perdoados estavam.
Durante anos ela abriu aquela caixa especial onde guardava todas as cartas que ele havia enviado. Lia e relia, acariciava cada folha , sentia o perfume dele.
Nunca mais soube nada sobre Edwards!
Muitos anos se passaram, a vida encarregou de colocar em seu caminho um casal primos dele , foi quando Marie soube que Edwards havia falecido depois de uma grande depressão.
Marie ainda guarda aquela caixa perfumada com inumeras cartas de Edwards, estranho é que apesar do tempo nenhuma amarelou e todas ainda tem o perfume de um grande amor
Ana Maria Brasiliense
Santos-SP-Brasil
04/04/2016
hr: 15:30
"Texto inspirado em fatos reais. Nomes foram trocados"
Numa tarde bucólica Marie sentou a rede para descansar de seus afazeres.
A visão que se tinha naquele canto da casa para o cotidiano, era digno de olhar de poeta!..
Dali avistava -se o mar, barcos coloridos, árvores e muito verde onde abrigavam colibris, canários, arapongas, piriquitos, bem te vis, sabiás e outros cantantes.
Tarde gostosa, tranquila, pássaros cantavam, longe alguém tocava uma sonora melodia nas cordas de um violão.
Marie sentindo o encanto daquele momento deixou su'alma solta divagando , parece até que foi ao encontro de outr'alma.
Um aperto no peito uma tristeza muito grande tomou conta de Marie, a imagem de um ex namorado, Edwards rapaz bonito alto, olhos verdes dois anos mais velho que ela, fez com que algumas lágrimas brotassem nos olhos. Foram muito apaixonados mas a vida acabou por separa-los... Com aquela pressão dentro do peito, lágrimas brotando, em seu pensamento Marie abraçou Edwards apertando contra si e sussurrou "Perdão, perdão, perdão".
Todos os sons daquela tarde calaram , pássaros calaram, o mar calou, o violão calou, fez -se silêncio total... Ela ouvia apenas o som mudo que soluçava a dor daquela separação.
Por alguns instantes tudo ficou parado nem mesmo o som de uma folha caindo podia se ouvir.
Marie só conseguia ouvir o que a alma dele falava.
Naquele calado instante, ela sentiu que ele também a abraçava e também lhe pedia perdão.
Tantos anos passaram e os dois ainda eram presentes na história do outro.
Naquele abraço apertado,nas lágrimas saudosas, uma brisa perfumada tocou em seu rosto, parecia até que ele a beijava numa despedida derradeira...
Marie respirou fundo, enxugou as lágrimas e num sorriso sutil aceitou aquele beijo consciente que perdoados estavam.
Durante anos ela abriu aquela caixa especial onde guardava todas as cartas que ele havia enviado. Lia e relia, acariciava cada folha , sentia o perfume dele.
Nunca mais soube nada sobre Edwards!
Muitos anos se passaram, a vida encarregou de colocar em seu caminho um casal primos dele , foi quando Marie soube que Edwards havia falecido depois de uma grande depressão.
Marie ainda guarda aquela caixa perfumada com inumeras cartas de Edwards, estranho é que apesar do tempo nenhuma amarelou e todas ainda tem o perfume de um grande amor
Ana Maria Brasiliense
Santos-SP-Brasil
04/04/2016
hr: 15:30
"Texto inspirado em fatos reais. Nomes foram trocados"