PERCEPÇÃO
Galho seco
Inerte, entristecido
Preso ao velho tronco
Do arbusto envelhecido
Entre penedo embrutecido...
Não mais reage
Ao balanço da forte brisa
Que se alastra no recanto
À forte mata enverdecida...
Folhas secas desorientadas
Farfalham ruidosamente
Em movimentos desorientados
Rompem o silêncio do rincão...
Imaginemos, então
Que este outrora
Teve abundância de vida
Hoje, no entanto, sossegado e triste
Aguarda imóvel a derradeira queda
Porque tudo tem seu tempo
Tudo tem seu momento
Tudo tem início, meio e fim
É Lei Divina!...
24/03/16