Maria e os Pássaros

...e Maria que não tinha medo da vida...

tinha livro e caneta à mão,

o mundo a sua volta sempre foi imenso

e

imersa

nessa grandeza buscava apenas compreensão.

...e Maria que nunca teve medo de nada...nem da vida

nem da morte, nem da escuridão da madrugada e nem daquilo que a todos assombrava

...e Maria que era forte e sem medo caminhava...buscava leveza em seu imaginário...no* poetário, - no seu vasto mundo interior - era rica nas suas buscas por si e por tudo continha amor.

...e Maria que não sabia que fazer ninho para pássaros não agasalha pássaros eternamente, apenas ajuda fortalecer os voos futuros...

...e Maria que fez ninho para os pássaros e que colocou amor, e que colocou proteção, e que colocou beleza e coração...e o pássaro de belas asas e plumagem forte...foi-se...e Maria ficou a chorar as solidões do ninho belo e vazio e busca novos pássaros de asas fracas e plumagens ralas pra com

completar o ninho...

...e Maria que ainda não aprendeu que não se pode fazer ninhos para pássaros...restabelecidas as asas, embelezadas as plumagens...eles tendem a buscar a liberdade de voar...e seu coração ainda hoje é um pouco de solidão...mas Maria viu ...que a sua felicidade tem asas plantadas na liberdade da caneta e papel à mão.

-Pássaros alçam voos...liberdade interior cria sonhos e fixa seus pés no chão.

- As palavras na poesia voam Maria, mas não deixam solidão.

Brasília - DF, março de 2016.

- Do imaginário poético.

VivianMariaMaranhão
Enviado por VivianMariaMaranhão em 14/03/2016
Reeditado em 14/03/2016
Código do texto: T5573915
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