RECANTO... .das letras.

Milhões de palavras amontoadas nos cantos. Expressões de amores, encantos e desencantos.

Amaras e dulces palavras sopradas na brisa do vento, e de ventanias invernais que envergam e calam..

No pulsar flash de capa invólucro, chamadas entre aspas, “ eu existo, me ouçam... me belisque, que a ti belisco”.

E nas breves visitas instigadas, acontecem surpresas inesperadas.

Casas ricas, open house, onde o clima é constante de festa. Noutras, privé, a reunião é seletiva, eventos fechados.
E em outras, percebe-se o ermo de um morador temporada, que, para ser integrado, tal e qual na matemática, somente será um inteiro se juntar-se a outro meio. Friamente, o meio social assim impõe...

Recanto de escaninhos. De sentimentos extravasados, engavetados.

De caixinhas surpresas abertas, belas e gratas.

Recanto das milhões de letras e das mil e tantas histórias em prosas e contos, e de cantos musicais prosados.

Poéticos salutares imprevistos encontros, e de previstos insalubres desencontros...


(repostagem em 22.09.2017)