Auto Contemplar
Tenho visto tantas coisas... Mais coisas do que sou capaz de relatar.
parecem tristes e sofridas coisas, mas nada pertence ao acaso e o caos não é desordem é tão somente uma ordem que não somos capazes de compreender, pois para tudo queremos um sentido que nos deixe confortáveis em nossas crenças, e se nada tiver que ter sentidos, e se tudo apenas tiver que ser?
Desde sempre eu vi a escuridão, por um tempo acreditei fazer parte dela, mas se eu podia ver, onde havia a lógica? De onde vinha a luz?
Eu vejo a morte da inocência nos olhos da criança; os velhos sendo abandonados por seus jovens filhos, os pequenos espinhos da rosa sobrepujar seu perfume e beleza... Qual o sentido da vida?
Pelo o que e para quem viemos?
Onde mora o sentido da fé, da esperança, da busca por amor?
São tantas perguntas, e por que a busca por sentido e por respostas impede o homem de viver e dar ao mundo não o que possui, mas o que pode ser de melhor, dentro do que acredita por melhor, não o melhor das molduras cruéis do moralismo e das religiões?
Esse é sim um texto auto contemplativo, mas é o que sou, e sempre foi isso que ofertei, o que sou...
Não, se a disposição em sentar e esperar o socorro sobrenatural é fé, então eu sou um ser desprovido de fé!
Se eu sou dor... Deixe-me ser o que sou, mas não julguem a falta de exemplo. Eu não preciso ser feliz para curar a chaga de um coração, pois somente cuidamos do que conhecemos...
Se sou felicidade, não condene minha tristeza....
Nada tem sentido, e de fato talvez tenha que ser assim!
Que a busca por sentido nunca apague a chama de meu coração, que me faz engolir minha dor para sorrir e aliviar a dor do outro... Não eu não sou anjo iluminado e nem exemplo de bondade; sou só mais um ser que caminha no mundo e que já não busca sentido que justifique toda a injustiça do mundo... Apenas luto por manter viva a esperança que nesse caos onde tudo se encaixa de que o amor é mais que uma busca pela lenda do tesouro perdido.
Não para ganhar o céu, não para ser santo e criar um padrão de medidas insuperáveis, quero viver a vida no ardor de meu coração... Que abraça o doente contagioso, que não tem moedas para oferecer, mas que olha nos olhos do indigente e lhe ouve a historia... Quero ser eu em liberdade e não obrigar ninguém a ser prisioneiro de minha liberdade, mas fazer com que cada um que cruze meu caminho encontre sua forma de ser livre... Podemos ser iguais em nossa diversidade?
Que sonho mais pueril o meu, mas é o meu sonho e não me tenham por iluminada... Pois eu sou filha do carbono, subproduto do caos... E a única coisa que faz sentido é que nasci na Terra para descobrir a paz no caldo carmim da guerra!
Tenho visto tantas coisas... Mais coisas do que sou capaz de relatar.
parecem tristes e sofridas coisas, mas nada pertence ao acaso e o caos não é desordem é tão somente uma ordem que não somos capazes de compreender, pois para tudo queremos um sentido que nos deixe confortáveis em nossas crenças, e se nada tiver que ter sentidos, e se tudo apenas tiver que ser?
Desde sempre eu vi a escuridão, por um tempo acreditei fazer parte dela, mas se eu podia ver, onde havia a lógica? De onde vinha a luz?
Eu vejo a morte da inocência nos olhos da criança; os velhos sendo abandonados por seus jovens filhos, os pequenos espinhos da rosa sobrepujar seu perfume e beleza... Qual o sentido da vida?
Pelo o que e para quem viemos?
Onde mora o sentido da fé, da esperança, da busca por amor?
São tantas perguntas, e por que a busca por sentido e por respostas impede o homem de viver e dar ao mundo não o que possui, mas o que pode ser de melhor, dentro do que acredita por melhor, não o melhor das molduras cruéis do moralismo e das religiões?
Esse é sim um texto auto contemplativo, mas é o que sou, e sempre foi isso que ofertei, o que sou...
Não, se a disposição em sentar e esperar o socorro sobrenatural é fé, então eu sou um ser desprovido de fé!
Se eu sou dor... Deixe-me ser o que sou, mas não julguem a falta de exemplo. Eu não preciso ser feliz para curar a chaga de um coração, pois somente cuidamos do que conhecemos...
Se sou felicidade, não condene minha tristeza....
Nada tem sentido, e de fato talvez tenha que ser assim!
Que a busca por sentido nunca apague a chama de meu coração, que me faz engolir minha dor para sorrir e aliviar a dor do outro... Não eu não sou anjo iluminado e nem exemplo de bondade; sou só mais um ser que caminha no mundo e que já não busca sentido que justifique toda a injustiça do mundo... Apenas luto por manter viva a esperança que nesse caos onde tudo se encaixa de que o amor é mais que uma busca pela lenda do tesouro perdido.
Não para ganhar o céu, não para ser santo e criar um padrão de medidas insuperáveis, quero viver a vida no ardor de meu coração... Que abraça o doente contagioso, que não tem moedas para oferecer, mas que olha nos olhos do indigente e lhe ouve a historia... Quero ser eu em liberdade e não obrigar ninguém a ser prisioneiro de minha liberdade, mas fazer com que cada um que cruze meu caminho encontre sua forma de ser livre... Podemos ser iguais em nossa diversidade?
Que sonho mais pueril o meu, mas é o meu sonho e não me tenham por iluminada... Pois eu sou filha do carbono, subproduto do caos... E a única coisa que faz sentido é que nasci na Terra para descobrir a paz no caldo carmim da guerra!