Boêmia
Tive os ombros da noite por companheiro
Tirei do céu o colo dos anjos
E os atormentei.
Nos bares...
A cumplicidade entre o meu pranto
e a canção de um violão de cordas choradas.
Vida embriagada,perdia-se nos becos dos pensamentos.
Cambaleava e caía sempre dentro de mim
Na saudade,no vazio,no nada!
E ali adormecia enquanto tudo amanhecia.