És menina, se te encontras feliz, alegre, distraída....És velha se te encontras sem sonhos, agonizando de tantas formas que há de dor (física... e a que mais dói, na alma!)

Inventaram o tempo para intentarem afastar a anarquia em que vamos....ilusão!

Queria comemorar contigo a primeira vez que nos vimos, fez esta tarde anos....e te estendi os braços, lavada em lágrimas de encanto, de espanto....de uma alegria que, imagino, será única para cada mãe.


A tua boquinha - botão de rosa - não sabia encontrar a fonte da vida....e foi a nossa primeira obra: por fim encontraste a fonte e sugaste sofregamente!

Quero que assim continues, querida filha: com a verdade nem sempre fácil, mas autêntica, para que a dor de viver valha a pena.