Por cucos e calendários...
Há templos!!! éramos do tempo de lêmures e lamúrias
de dezembros a janeiros... até que,
germinados cogumelos em fevereiro.
Março jaz ungido de bosques-atômicos cheios de Pablos e de coelhos.
Segredos dos segregados por toda primavera sempre no outono.
Ora, calendário-caduco nos monturos adjacentes
desde centelhas infindáveis e guerras
que nunca findam. Ah, quantas adagas nessa trincheira?
Inda a grande-muralha cercada de arame farpado na reta divisória
entre: sobrados, quartel-general e hospícios.
E, tudo dentro da mesma ilha;
dentro do mesmo glossário;
fora de qualquer estamparia da seda chinesa
ou, juízo do gado ao martelar do Juiz tirando traças da toga.
Senão, martelo-de-thor oriundo da tábula-rasa...
também raso occipício sob a ossatura
passado do caos ao pesadelo pelo canal de Suez.
Que cousa!? embora qualquer Philomena desta sesmaria, logo ruminaria:
... noites tão claras, dias às escuras, brumas de néon.
Todos os talentos dos loucos na antessala do Louvre
numa Coreia atolada no breu
donde nem mais... palavrório, Musa, mictório, Mito,
dogma ordinário, tampouco Duque sem Osório.
Pois, volta e meia dos moinhos-de-vento
pendurados nos penhascos do Império.
Profecias dentre concertos... concreto-cravo-cascalho...
caldo de calango acebolado, do nada...
nabo-bug-alho no alicerce das navalhas.
_ Conserto dos cucos no dia primeiro de abril?
Também abriu... abrirá... abriremos... Abrakádabra!!!
In memória-mor pela prosa e pela poesia.