Paisagens da Alma VIII
Canta passarinho, canta! Canta que lá vêm chuva lavando a terra. O cheiro de terra molhada vem perfumando o ar. Sopra vento, sopra! Sopra em minhas narinas o frescor da jovialidade. Varre para longe estes pensamentos que de nada valem, apenas me impedem de pousar meus olhos naquelas árvores ao longe assim como pousou no galho o passarinho que por causa da chuva resolveu cantar.