A Primeira Rosa

Certo dia, caminhava pela rua e encontrei uma pequena muda de rosa, bem murcha, jogada por algum, ou alguma ingrata.

Peguei, com cuidado para não a desfolhar e levei para casa, há pouca distância dali. Plantei num bonito vaso, com terra fofa e reguei bem e deixei num lugar arejado, mas com bastante sol. Todos os dias borrifava com água e a examinava bem. Nos dois primeiros dias continuava murcha, mas logo começou ganhar viço. Cada dia olhava e regava, cada vez mais viçosa e verdinha. Começou crescer rapidamente, ganhando mais e mais folhas. Um mês depois, já com tamanho médio, apareceu um botãozinho que mal se via. A roseira e o botão foram crescendo e eu regando sempre.

Numa manhã com um lindo sol de primavera encontrei o botão de rosa em flor. Uma perfumada flor e já havia um beija-flor de espreita querendo solver o seu néctar.

Foi a primeira de muitas rosas.

Limeira, 27 de Fevereiro de 2016

Miguel Toledo
Enviado por Miguel Toledo em 27/02/2016
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