Viagem

É madrugada...

Numa distãncia privilegiada

Da janela do quarto - do alto

Avisto as luzes acesas

No aeroporto de Confins.

Aeronaves se revezam...

Entre pousos e decolagem

Enquanto isso, fico a pensar

Na "dorzinha" que dá...

- Ao saber que:

Daqui a pouco tenho que partir.

Entre idas e voltas

O poeta se importa

Muito mais com quem tem que ficar

O mundo dá tantas voltas

Mas, para aqueles que muito ama

Parece uma eternidade

De novo se encontrar.

- Luzes acesas no aeroporto

Enquanto perco o sono.

Trás luz para um novo dia

Para uma vida de vôos, ativa...

Pois, apesar da dor e saudade

Nessa vida de contradições...

Ter que partir, de Belo Horizonte

Para a bela Curitiba

É na verdade - a realidade...

- A busca por uma liberdade

Que deixa muita gente...

Envoltos pela saudade

E presos pela necessidade

De ficar PRESENTE e AUSENTE!

Nivaldo Duarte
Enviado por Nivaldo Duarte em 16/02/2016
Reeditado em 17/02/2016
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