*_ ONDE A ÁGUA É DOCE...


Ano 425 A.C. Memórias de um Anglo-Saxão.
Terra Média. Condado de Nodor.
Foi um tempo antes do ontem, um tempo de
bárbaros.
Andei por inúmeras paragens onde as colinas
selvagens escondiam perigos de salteadores
e criaturas que, no seu tempo de hoje não
mais existem.
Se te contasse agora em detalhes seria
épico, naquele tempo, era o medo do
desconhecido e da peste que assolava as
planícies.
Minha terra era a mais linda que os lados da
cidade de Arda.
De vales profundos, desfiladeiros sombrios.
As árvores tinham formas estranhas e nunca
viram machado ou nenhum instrumento de
corte.
Pequenos riachos que jamais viram a luz do
sol por baixo da copas.
E onde a água era doce...
As encostas e as casas desabitadas do
caminho estão repletas de musgo e o
silêncio parece eterno.
Quando paro, a ouvir os pássaros de belo
cantar é como uma mágica na alma.
Frutas apodrecem adubando o chão para
que outras nasçam...

E tudo que vive, trabalha.

Durante o dia há uma beleza, mas á noite o
lugar não faz bem á imaginação.
Estranhos rumores que podem ser ouvidos
e há e coisas que não devem ser vistas.
Mas não temo, minha lamina é de material
nobre e o encantamento nela, são as Runas
dos Elfos.
As estrelas são mais nítidas no céu e
pressinto que nasci de uma delas.

Sou a jornada de muitas vidas...

E elas existiram quando as fontes de luz
eram apenas das estrelas...
Vim ao seu tempo de maquinas para
compartilhar as poesias da alma, falando de
minha terra e do que não sabes.
Não sou ligado a nenhuma ordem, exceto ao
DEUS Supremo...

Porque os verdadeiros Cavaleiros caminham
sós...