SE HOUVER...

S E H O U V E R...

Se houver adeus, não haja distância.

Se houver tristeza, não haja pranto.

Se houver partida, não seja para longe.

Se houver o longe, não seja tão longe.

Se houver desamor, não haja desencanto.

Se houver desencanto, que sobre uma réstia do encanto.

Se houver o definitivo, que seja só por um momento.

Se houver raiva, não resulte em ódio.

Se houver franqueza, não haja desencanto.

Se houver turbulência, não haja violência.

Se houver saudade, seja amena, doce.

Se amena, doce, seja saborosa. Só o que foi bom deixa essa saudade gostosa.

Se houver separação, não seja definitiva.

Se houver um adeus, acabe sendo só um até breve.

Se houver “doença” na relação, não seja letal...

E se tudo não chegar a ser o mínimo, só distancia, mas não separa, que nunca chegue ao máximo, que destrói.

Se existir dúvidas nas decisões sentimentais,

ainda sobrarão belezas, deixarão uma réstia de esperança...

AUTOR: Pedro Lecuona Brasil

PEDRO LECUONA
Enviado por PEDRO LECUONA em 04/02/2016
Código do texto: T5533672
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