Fênix

Para quê esses muitos clichês que defendem o silêncio?

Para quê horóscopos guiando sentimentos?

Para quê tantas formalidades nos afetos?

Voz, desejo e destino são tecidos na discrição e na voracidade do corpo, da alma e do tempo...

Paradoxo tênue.

Nada é findo, nada é raso nem estabelecido imutável.

Tudo é morrer para renascer

A destruição precede a criação num

ciclo eterno da vida

Onde o caos pretérito ainda será o Amor de dias vindos.

Anna Beatriz Figueiredo
Enviado por Anna Beatriz Figueiredo em 04/02/2016
Reeditado em 04/02/2016
Código do texto: T5532999
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