Sem perguntas, fumaça.

O dia é inexistente

E é taxado como a noite

Apenas luz na sombra da noite de repente como um sorriso no escuro

Dois lados da moeda e o meu malvado ego como minha fé.

Dizem que sou uma prostituta noturna, mas quem se atreveria a se prostituir de dia?

Profano álcool ou profana noite?

Uma noite profana apenas arrodeada de pensamentos maldosos, noturna, isso sei que sou…

Bebo, me prostituo como dizem por ser noturna, por enquanto dormes aguardando teu horário...então subo ao altar de preto de luto por águas passadas flutuando nas águas novas em um verniz recém riscado...aliás meus bem, verniz que reflete o brilho de mil anos luz atrás de quem entende o que a física da vida nos faz...a gravidade é sem medo a ciência que nos faz admitir viver hoje por que do amanhã não terá volta então...vê-se que não és nada apenas esperas na porta por uma defesa que ninguém quer fazer a não ser a tua adorada esposa que flutua sobre as águas desafiando as leis de toda felicidade no universo pra te defender, não é literalmente um sonho te ter em mente?

Clóvis Correia de Albuquerque Neto
Enviado por Clóvis Correia de Albuquerque Neto em 02/02/2016
Código do texto: T5530893
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2016. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.