Quadrantes da Solidão*
escrevo para não desfalecer. há tanto verso na minha íris desbotada que abundam letras em lágrimas na face abatida.
um azul que não se pressente desenha-se no contorno solitário do meu olhar dorido.
dói-me o que não tenho e no horizonte esmaecido há agonia sentida, há talvez um afeto sem sofrimento.
não. pois que não tenho mais sentidos, nem esperas, nem melodias, nem ilusão.
adágio de outono, sucumbo entre flor e fruto num céu de cinza vestido.
um cabedal de estrelas silenciosas brilham e atestam a inexistência desse amor que entre cometas se perdeu.
alegria fronteiriça desenhou um instante de seda azul utopia e já agora considero minhas mãos vazias de ti a cartografia
da alma sozinha, escondida na linha de um poema meu.
um azul que não se pressente desenha-se no contorno solitário do meu olhar dorido.
dói-me o que não tenho e no horizonte esmaecido há agonia sentida, há talvez um afeto sem sofrimento.
não. pois que não tenho mais sentidos, nem esperas, nem melodias, nem ilusão.
adágio de outono, sucumbo entre flor e fruto num céu de cinza vestido.
um cabedal de estrelas silenciosas brilham e atestam a inexistência desse amor que entre cometas se perdeu.
alegria fronteiriça desenhou um instante de seda azul utopia e já agora considero minhas mãos vazias de ti a cartografia
da alma sozinha, escondida na linha de um poema meu.
karinna*