Crepúsculo no reencontro: A mística do sorriso em Jauá

Uma homenagem de mérito ao meu compadre Givaldo Gonçalves dos Santos, padrinho de meu filho Brendon Wilyen

“E o tempo passa com o ar

E na praia sempre haverão gaivotas que voam

E ondas que beijam o mar...” (Lu Lena)

É cair da tarde... lembranças acendem os meus pensamentos que encantam o pôr-do-sol.

As reminiscências materializam a imagem do fiel amigo e compadre Givaldo que com a sua família abriu o espaço sagrado para nos proporcionar a alegria de contemplar a eterna magia em cada amanhecer.

Quando o dia fechava as cortinas, o crepúsculo já anunciava a beleza do alvorecer da estação quente que estende a primavera e fazia das espumas das praias, do soar das águas e do sorriso expresso na casa em Jauá uma mistura sinfônica de alegria e felicidade por estar juntos longe da civilização, ensinando-nos a perceber que é possível ainda que em tempos de whatsapp sentir o cheiro de gente.

Aprendemos ainda que momentos são únicos e só podem ser aproveitados quando experimentamos a alegria do encontro. A prendemos que vale a pena se perder sempre porque quando se achamos também reencontramo-nos.

Os dias e as noites em Jauá nos tornaram felizes porque cada pessoa que encontramos ou conhecemos parecia se complementar e quando nos abraçamos tornamos apenas UM e desfrutamos da capacidade de voar como uma gaivota que sai em busca do horizonte semeando alegria com as pétalas de incansáveis sorrisos.