aPÁTICO

Ventos apáticos sopraram no meu jardim

Os tristes vieram e não conseguiram soprar

Se esqueceram de todos aqueles espinhos

Que apesar de me machucarem me fizeram forte

Nem ao menos pude sentir sua brisa

Ventos alegres nem se quer bateram

A sorte os levou para o sul

Por não ver em mim uma infantilidade impar

Que é preciso, para se contentar com o pouco desses ventos

passageiros, que desviaram então seu caminho.

É que eu penso demais, sinto demais

Que ventos não desestabilizam mais meus sentimentos

Se não vierem tornados, ciclones ou furacões

Eu continuarei no ermo

No morno

Eu prefiro que não venham ventos passageiros

Eu quero mudar meu terreno

Quero cicatrizes que não se curem

Porque eu quero sentir

E permitir que vejam em mim o que nunca poderiam sentir de forma alguma

Por se contentarem com pouco

Eu quero sempre mais.

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