Enfermo no ermo
"Aonde quer que eu vá, descubro que um poeta esteve lá antes de mim"
(Sigmund Freud)
Rosas-atômicas desnudas no fosso do mundo. Ó destino! reconstrói-se o castelo infestado de lepras e aracnídeos, salvo engano o Everest desaparece ao leste. Outra vez lumes dos bebuns, bostas, botelhas e boletos. Deixai o carrossel girar na cumeeira do Parnaso.
Por lá, pulos das pupilas dos lobisomens aos tombos, dessa perspectiva jamais latitudes, uivos, ou grã latido do Lobo-Vegetal, senão árvore dentuça ruminando as ossaturas do Hominis-Líquido arrimo de vasilhas de barro, inda árvore-arara-azul cabisbaixa e desgalhada, raízes roídas pelo tatu.
Todavia, matraca que já não tosse de sexta a domingo, gatas borralheiras gemendo e chorando nesse enredo ranzinza. Ah, ais de tu, delas e todos os pesadelos de Caim, cachos de aipim.
Chuva-de-fogo, zepelins caindo nas glebas da Conchinchina , ave-quimera no paço do império, Lázaro lazarento, quermesse e querosene, cruzes na encruzilhada, zebras sobre o zimbório, tudo pelo óbito nulo, além, mui além da imagi-Nação, menos do que isso, nada daquilo, deveríamos ser asinino, ermo ou hermafrodita, todos os degredos do enfermo, até que:
Suínos faceiros feito toucinho
Desagradam o pirata, lamento
Em vox, verbum e pergaminho
Ó bife cromático no convento!
Ora, ora, memória rouca e candelabros, visão e antevisão do contexto e da textura do vento, palavra ázima sem rima nem refrão na vaga embarcação da Vitae indo à mercê do aluvião.
Doutra maneira, caveiras no oco do uni-versus, baderna, bodes e bodegas.... blá blá blá... tok tok tok... holofotes dos zigurates no vácuo por verberardes. Nada disso tem efeito algum numa sexta-treze de agosto, quando as geladeiras do hospício, a gosto não cabem os trapos d’Eu.