Calar seria melhor?
Sempre soube que a vida brilha
para aqueles que sorriem.
Transborda mais, muito mais,
quando enxergamos no outro, nós mesmos.
Mesmo assim, existe um sono,
um cochilo e esquecemos de cintilar.
Somos sementes viajoras pelo Universo, germinamos em cada raio de luz.
Desde sempre percebo muros cada vez mais altos,
repletos de cacos de vidros, eletrificados e os encarcerados dos medos gerados pela conduta, trêmulos ao toque das campainhas, vão perdendo a intuição, a voz interior e a confiança.
Diante da água, desde o útero, nus, experimentamos a liberdade fugaz, almejando nunca sofrermos, embora busquemos com lágrimas, o acanhamento do mesmo pelas mãos e mentes inconscientes.
Sempre soube que se atravessássemos o espelho,
demolíssemos o ego e caminhássemos sem olharmos pra trás,
seríamos verdadeiramente felizes.........mas me perdi pelos caminhos tantas vezes que nem posso contar.
Somos testados no cerne a todo momento
em nossos pontos fracos e vamos seguindo a grande viagem de acordo com nossa determinação.
Sempre soube que as letras seriam minha primeira e última paixão, sempre soube!
Agora, não sei muito bem porquê, falo dessas coisas que são de meus calabouços.....
Talvez calar fosse melhor.