Será isso amor...

Não detinha tudo que merecia ou até mesmo queria, sempre tivera que fazer escolhas, não se recordava a última vez que fizera algo por si só, o dever social sempre na frente, ou melhor, o dever materno gritava-lhe aos ouvidos, a sons estrondastes não deixando espaço sequer para outras tarefas ou até mesmo com coisas que alimentasse seu ego.

Antigamente, mesmo morando entre morros e vielas, sem iluminação, o esgoto correndo pelas ruas, meninas gerando crianças nunca achou que permaneceria ali muito tempo, seria provisório, mas agora via-se mais afundada nesta podridão que outros que tanto criticou. E para completar todo cenário, também foi uma dessas crianças geradora de outras, que estão fadadas a mesma sina que a sua, a diferença é que tudo o que fez, fez por amor... Maldito? Ainda não sei, mas mesmo assim amor