Doudos e Babeis

Solícito sol fomentando as candeias do Spiritus em devaneio. São poucos cortiços de flandres e mui madeira, que seja madeira-de-lei, embora a mesa jogada ao léu por falta de tamboretes não diz qualquer coisa, mui menos seiscentos e sessenta e seis jogadores sentados na mesma. Dá-se que se dar um trole com a megera da Imperatriz, donde tu mais ela às escondidas nos becos do dédalo.

De repente dedos do céu, voz analítica das vísceras em diálise nos dias mais negros da vacaria.

Salvai as vísceras! Salvai as vísceras!

Suplicava o doudo ao douto

Era tempo de vacas-magras

Hoje com a vaca-gorda, só alvíssaras!

Naves cheias de aves no ritmo da transubstanciação numa nação às traças por falta de verdades. Já o texto sem contexto no intuito de dar um melhor entendimento, quem sabe melhor atendimento donde se joga o quadrado dentro do círculo; se junta ponta com ponto, logo depois do conjunto pronto eis aí uma ponte de alfinetes, apesar da alfinetada ela insiste ao pesadelo, agora só eu e ela no mesmo engradado dum só esqueleto ao riso solto.

Nisso o sol do início já pra lá de janeiro enquanto o polvo desarma a tenda pra nova travessia do mago Mississipi. De fato há necessidade do remanejamento da frota de búfalos entregue aos carrapatos de caras pálidas, tão longe daqui. Assim, cada vez mais alto o edifício do ridículo com andares repletos de meretrizes. Mas, também não sabem o que dizem. Mais ridículo do que isso, só a rosa que explodiu sobre Hiroshima sob os aplausos dos alienígenas. Essa não? que droga? acabou-se a última gota do pote de absinto. Resta-vos, caro leitor! esse porre de vozes babélicas

Gilberto Oliveira
Enviado por Gilberto Oliveira em 03/01/2016
Reeditado em 03/01/2016
Código do texto: T5498653
Classificação de conteúdo: seguro