Silêncio

Apagou-se a luz, derreteu-se o passado, arqueou o pretérito e o vento levou a espada para o combate. Registrei no íntimo a oração e arquivei o destino no cálice da atmosfera. O calor não apaga o medo, nem desarquiva as pegadas. Não temo o combate. Temo a inércia, a rotina e como Urano radicalizo no anzol e aprecio o queijo derretido no passado entre o suor e a enxada. Melancia de poço.