Poema à Chuva
Ó, Deus Todo Poderoso, misericordioso e bondoso, permiti:
Que as nuvens brancas que parecem plumas, por trás dos montes, por trás das matas e dos horizontes;
Que se transformem em chuva, com gotas de prata, que molhe a terra, que purifique o ar, que a sede mate;
Que molhe as lavouras, que as plantas cresçam, que nossas searas, que nos dão o alimento, que nos dá o sustento, sejam suficientes para alimentar tanta gente e que continuando a chuva, que melhore o pasto , que engorde o gado;
Que enverdeça os campos, que frutifique os pomares, que embeleze os bosques e que essa abençoada chuva seja calma, serena, sem trovoadas, sem raios, que aleija e mata.
Que a estação das chuvas seja generosa, com precipitação copiosa, que supra os rios, que encha os lagos, que abasteça as represas;
Que ela venha no tempo e na necessidade de cada região, na sede de cada povo, que a chuva caia em nossos telhados com som de uma sinfonia, de uma linda melodia;
Que as torneiras do céu sejam abertas a cada pedido, a cada prece;
Ó, Deus do Universo, peço-vos que iluminai nossos pensamentos, para que aprendamos a cuidar de nossas florestas, protegendo as matas ciliares e nossas nascentes, que trazem as chuvas, que são vidas, que nos dão a vida.
Limeira, 25 de Agosto de 2015