Tempo de se embebedar na esperança
Final de ano, tempo de esperança, de colorir o futuro. Momento de fazer o balanço, de apurar os resultados dos nossos anseios. De desenhar o que faremos no ano vindouro.
O que queremos, onde almejamos chegar, como faremos, que caminho percorrer? Queremos caminhos tortos, insanos, ou trilhas consistentes, curvas de fraternidade?
São questões que permeiam nossas mentes, não? O que brindaremos na virada, o que pediremos ao menino Jesus no natal? Bênçãos?
Eu espero, esperanço, que cada brasileiro beba, alimente, abrace e compartilhe muito amor. Percorra feliz, elabore os dissabores e navegue com a bússola da temperança.
Que tenha um ano novo de muita coragem, que vença os monstros que navegam com os ventos, que espante as malquerenças e abrande as tristezas.
Sim, desejo que o novo ano seja diferente e melhor que o último, que o sentimento de união permeie todos os lares, que caminhemos de mãos dadas.
Que nossa força seja imbatível, capaz de execrar os desvios, ocasionados pela paixão do poder. Com força, veneremos a verdade.
Que ascendamos sobre as provocações de pequeninos, que se dizem superiores, que dominam menosprezando, usurpando o poder com ilusões.
Que saibamos, com dignidade, separar os ilusionistas dos sábios. Acreditemos, a sabedoria é interna, mora nas entranhas do nosso ser.
Que enxerguemos a sabedoria que nos habita, nos pertence. Assim, não haverá sombra capaz de ocultá-la, pois é substância de pura luz.
Nada, invenções externas, gramática humana, tudo de fora, não poderão impedir-nos de ver o verde, o amanhecer, os pássaros, o mar, a chuva..., a verdade.
Acreditemos na virada, na união, neste momento de reflexão, pois é tempo de esperar, de alimentar, de se embebedar na esperança.