ETÍLICO
Noite sombria já escura
Por falta de luar.
Na era é contado dia e noite
Na dura realidade se vive a metade.
O sono a realidade!
Há os que vivem menos.
Dormem mais do que é preciso
São esponjas etílicas
Saem do foco da vida entorpece o cérebro,
O corpo desfalece sem suas funções vitais.
O oxigênio inspirado deteriorado,
Ocre odor nem o inseto apraz.
O sangue ralo poluído apaga todos os sentidos
A carne podre a terra refuta,
Se defeca,
O dejeto polui a mãe terra na imensidão fecunda!
Se o estrumo para nada serve,
Os entes que o rodeia ficam dele dependente,
Embebedando o inconsciente!
A neurose é permanente.
O dia claro em noite escura
Catastrófico no curto espaço da vida
A droga corroí todo o elo do lindo ciclo da vida:
A seiva umbilical!
O bolo fermenta borbulhando o adormecido
Vulcão de lavas estéreis com sua erupção
Rolando pelos vales sem nenhuma serventia!
Existem outros prazeres saudáveis e permanentes
Inebriam a vida espalhando felicidade e alegria
Em noites claras de luar:
E tudo o mais em sintonia propiciando belos sonhos
Quando houver noite escura, noite sem luar!
O rastro torpe latente,
Mórbido subconsciente morno inconsistente
Cerceando a expressão!
Um verdadeiro zumbi
Vagando sem parar:
Perde a credibilidade o cérebro inteligente,
O neurônio se desfaz,
Seria mais feliz se fosse uma lagartixa,
Quando o rabo perde outro cresce em seu lugar!
O mundo inconsciente sem limites sem escrúpulos,
Aberrações adolescentes fazendo roleta russa do sexo:
Na orgia noturna a concepção macabra
Jamais ira saber quem é o pai.
Não bastasse a lesão do produto
Um individuo incapaz.
Tudo isso acontece na orgia etílica
No meio da noite escura!
Noite satânica seu maestro o satanás!
Bhte:29/01/13 – Atalir Ávila de Souza