O TEMPO...
TARDE DEMAIS?
Eu me houvera
cansado de viver.
Enfadava-me a mesmice dos dias
contada pelo calendário
dependurado na parede
da sala de estar..
Abortei meus planos
na barriga dos anos,
eternizei a indiferença
sobre o sol e o luar.
Antes, rigoroso sentimela,
adotei a descrença.
Abri portas e janelas
pra fazer o tempo passar
mas o tempo nem percebia,
vivia amuado pelos cantos das tardes
espichando os dias.
porém, numa tarde de maio,
antes do sol se pôr,
quando dei por mim
dei com uma nova flor
no meu jardim.
Eu nem sabia que flor era aquela,
mas fiz-lhe uma poesia
e me encantei com ela.
Fiquei seu fã
e a cada manhã,
antes do sol nascer,
eu abria a janela a lhe dizer:
_ Bom dia, minha flor
a vida agora é bela!
Foi quando o tempo
inventou de correr.
Fechei janela, tranquei a porta...
Tudo em vão,
ele não se importa
com a minha aflição.
Ah, minha flor linda...
Quanto tempo ainda
vou aspirar o este perfume
que sustenta a minha felicidade
traduzida em nossos momentos
de amizade?,
TARDE DEMAIS?
Eu me houvera
cansado de viver.
Enfadava-me a mesmice dos dias
contada pelo calendário
dependurado na parede
da sala de estar..
Abortei meus planos
na barriga dos anos,
eternizei a indiferença
sobre o sol e o luar.
Antes, rigoroso sentimela,
adotei a descrença.
Abri portas e janelas
pra fazer o tempo passar
mas o tempo nem percebia,
vivia amuado pelos cantos das tardes
espichando os dias.
porém, numa tarde de maio,
antes do sol se pôr,
quando dei por mim
dei com uma nova flor
no meu jardim.
Eu nem sabia que flor era aquela,
mas fiz-lhe uma poesia
e me encantei com ela.
Fiquei seu fã
e a cada manhã,
antes do sol nascer,
eu abria a janela a lhe dizer:
_ Bom dia, minha flor
a vida agora é bela!
Foi quando o tempo
inventou de correr.
Fechei janela, tranquei a porta...
Tudo em vão,
ele não se importa
com a minha aflição.
Ah, minha flor linda...
Quanto tempo ainda
vou aspirar o este perfume
que sustenta a minha felicidade
traduzida em nossos momentos
de amizade?,