OS IRMÃOS
Éramos brilhantes e trepidantes quatro,
O destino evidenciou verdadeiramente o hiato,
Na trilha da tenebrosa embriaguez,
Nos retirou um, a escabrosa insensatez.
Seguíamos três o caminho da vida,
Quando a dolosa doença se fez despedida,
Retirou alegria dos dias, talvez,
Deixando sem graça, a graça, a altivez.
Hoje somos apenas os tristes dois,
Lembrando dos tempos idos e depois,
Chorando as alegrias anteriormente vividas,
E as desuniões normalmente sentidas.
História de um clã que o tempo desfez,
Entre brincadeiras e sonhos, ficou a escassez,
Não há o que se falar em fraqueza ou mediocridade,
Só restou no coração, a deliciosa saudade.
Por: Jaymeofilho.